Samba-joia

O samba-joia (também sambão-joia ou somente sambão) foi um termo pejorativo por cunhado por críticos musicais brasileiros para designar um tipo de samba mais romântico nascido na década de 1970.[1][2][3]

Tratava-se de um formato com estrutura rítmica mais simples e que diluía a percussão, o principal atributo do samba tradicional.[4] Tachado de brega por críticos, fez grande sucesso comercial com intérpretes românticos como Agepê, Benito Di Paula, Gilson de Souza, Luiz Américo e Luiz Ayrão.[1][2][3]

Alguns críticos apontam que o movimento influenciou alguns grupos do subgênero pagode romântico da década de 1990.[5]

Referências

  1. a b Lopes & Simas 2015, p. 271.
  2. a b Correa Lima 2017.
  3. a b Alice Cruz 2011, p. 12.
  4. Vianna 2016.
  5. O samba mediado

Bibliografia consultada

  • Lopes, Nei; Simas, Luiz Antonio (2015). Dicionário da História Social do Samba. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. p. 271. ISBN 978-8520012581 
  • Lima, Natasha Correa (3 de agosto de 2017). «Ídolo do 'sambão-joia', Agepê foi o primeiro a vender 1 milhão de discos». Rio de Janeiro: O Globo. Consultado em 7 de agosto de 2020 
  • Vianna, Luiz Fernando; Martini, Paula (4 de dezembro de 2016). «Samba-joia era romântico e se aproximava do bolero». Rio de Janeiro: CBN. Consultado em 7 de agosto de 2020 
  • Cruz, Maria Alice (27 de novembro de 2011). «O 'sambão-joia' pede passagem» (PDF). Campinas: Jornal da Unicamp. p. 12. Consultado em 7 de agosto de 2020 
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