Jean Harp en 1925, photographe anonyme, illustration extraite de De Stijl, Janvier 1926.
Nascimento
16 de setembro de 1886 Estrasburgo
Morte
7 de junho de 1966 (79 anos) Basileia
Sepultamento
cemetery of Locarno
Cidadania
França, Alemanha
Cônjuge
Sophie Taeuber-Arp, Marguerite Arp
Irmão(ã)(s)
Käthe Bockelmann, François Arp
Ocupação
pintor, escultor, poeta, escritor, designer, fotógrafo, desenhador de joias, desenhista
Prêmios
Grã-cruz do Mérito com Estrela da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha (1966)
Cavaleiro da Legião de Honra (1960)
Oficial das Artes e das Letras
Obras destacadas
Evocation of a Form: Human, Lunar, Spectral, Tabarna
Movimento estético
dadaísmo, De Stijl, surrealismo
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Hans Peter Wilhem Arp (Estrasburgo, 16 de setembro de 1886 — 7 de junho de 1966) foi um pintor escultor e poeta alemão, naturalizado francês.
Biografia
Nasceu na Alsácia quando esta estava sobre domínio alemão.
O pai de Arp era um empresário de origem alemã, dono de uma fábrica de cigarros e a sua mãe era de origem francesa, motivo pelo qual ele, desde muito cedo, falava fluentemente as duas línguas.
Em 1900 inscreveu-se na Escola de Artes e Ofícios em Estrasburgo, onde nunca chegou a ser bom aluno, pois não se interessava pelas matérias curriculares.
Durante o ano de 1901 teve aulas de desenho com Georges Ritleng. Arp, que era um admirador da poesia alemã, em 1903 publicou algumas obras literárias.
Em 1911, juntamente com Oscar Lüthy e Walter Helbig, foi o fundador do grupo de artistas suíços, designado por Der Moderne Bund. Em 1912 conhece Kandinsky em Munique, e em 1914 dá-se com August Macke e Max Ernst, em Colónia.
Em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, foi viver para Zurique, em virtude de possuir nacionalidade alemã, desertando do serviço militar alemão. Nesse ano casou com Sophie Taeuber, que veio a falecer, em 1943, enquanto ocorria a Segunda Guerra Mundial.
No ano de 1920, Arp participa numa exposição dadaístita, em Colónia, com Baargeld e Max Ernst. Conhece Breton, e colabora em diversas publicações de conteúdo vanguardista, com poemas e collages. Em 1925, Arp junta-se a um grupo de surrealistas saídos do movimento dada, e expõe em Paris.
Em 1926 adquiriu a nacionalidade francesa e passou a usar o nome Jean Arp.
Versátil na sua obra, a década de 1930 é dedicada a trabalhos na perspectiva da abstracção geométrica, collages e grafismos com relevo. Na década seguinte, Arp, sempre em mudança, centra o seu trabalho na escultura.
Em 1959, casou em segundas núpcias com Marguerite Hagenbach.
A sua obra atinge a fama nas décadas de 1950 e 1960, quando expõe em Nova Iorque (1958) e Paris (1962).