Alicia de Larrocha

Alicia de Larrocha
Alicia de Larrocha
Alicia de Larrocha (1983)
Nascimento Alícia de Larrocha i de la Calle
23 de maio de 1923
Barcelona
Morte 25 de setembro de 2009 (86 anos)
Barcelona
Cidadania Espanha
Ocupação pianista, compositora
Prêmios
  • Comendador das Artes e das Letras
  • Prémio Princesa das Astúrias para as Artes (1994)
  • Medalha de Ouro da Generalidade da Catalunha
  • doutor honoris causa pela Universidade de Lérida
  • Cavaleiro da Legião de Honra
  • Prêmio Nacional de Música (1984)
  • Medalha de Ouro do Mérito nas Belas Artes (1982)
Instrumento piano
Página oficial
https://www.aliciadelarrocha.com/
[edite no Wikidata]

Alicia de Larrocha i de la Calle, (Barcelona, 23 de maio de 1923 - Barcelona, 25 de setembro de 2009) foi uma pianista espanhola, reconhecida como a de maior projecção internacional, e uma das melhores intérpretes de piano do século XX especialmente em obras de Wolfgang Amadeus Mozart e no repertório espanhol.[1] Acumula entre outros prémios quatro Grammy, a Legião de Honra francesa e o Prémio Príncipe das Astúrias de Artes de 1994.[2] Foi Académica de Honra da Real Academia de Belas Artes de Nossa Senhora das Angústias de Granada, onde representava a "letra B".

Biografia

Pianista precoce, começou os seus estudos musicais aos três anos: descoberta por Frank Marshall, discípulo de Enrique Granados, entrou na prestigiada Academia Granados. Aí conheceu Arthur Rubinstein, Alfred Cortot e outros grandes pianistas da época.[3]

Interpretou o seu primeiro concerto aos seis anos, na Exposição Universal de Barcelona de 1929, e aos onze participou no seu primeiro concerto oficial, com a Orquestra Sinfónica de Madrid. A partir de 1939 ofereceu concertos com diferentes orquestras europeias, mas foi em 1954 ao protagonizar uma turnée pelos Estados Unidos com a Orquestra Filarmónica de Los Angeles, convidada por Alfred Wallenstein, que começou o seu reconhecimento internacional pela sua impecável técnica de piano.[4] Desde então e até 2003 (ano da sua despedida dos palcos), deu mais de 3500 concertos nos 5 continentes, embora fosse na América do Norte que mais pedidos tinha, fazendo 3 turnées anuais (de três meses cada uma).

Alicia de Larrocha gravou muitíssimas obras para piano, mas era especialmente reconhecida pelas suas interpretações de autores espanhóis.[5] Em particular, de composições de Manuel de Falla, Enrique Granados e Isaac Albéniz — autor este a que esteve ligada ao longo da sua vida, com as suas versões da suite Iberia[6] ou de edições como a das sonatas de Antonio Soler, em 1967.

Faleceu em 25 de setembro de 2009 em Barcelona[7]

Discografia

Álbuns de estúdio
  • Mozart: Piano Concertos Nos. 21 & 23; Piano Sonata "Alla turca" (2003)
  • Schumann: Piano Concerto; Piano Quintet (2005)

Legado

Referências

  1. «De niña prodigio a la pianista española de mayor proyección internacional». www.abc.es . Jornal ABC, 26-09-09
  2. «Premio Príncipe de Asturias de las Artes 1994». www.fundacionprincipedeasturias.org , Fundación Príncipe de Asturias
  3. «Obituário. El Mundo, 26 de setembro de 2009». www.elmundo.es 
  4. «Se apaga la voz del piano español». www.abc.es . ABC, 26 de setembro de 2009
  5. «El Príncipe de Asturias de las Artes distingue a De Larrocha como «la mejor pianista del mundo»». www.elmundo.es  El Mundo, 30 de abril de 1994
  6. «Maestra de la entrega». www.elpais.com , El País, 26 de setembro de 2009
  7. «El piano español pierde a la virtuosa Alicia de Larrocha - La artista falleció anoche a los 86 años en Barcelona, su ciudad natal. www.elpais.com, 26/09/2009». www.elpais.com 

Bibliografia

  • Alier, Roge; et al. (1997). La discoteca ideal de intérpretes. [S.l.]: Planeta 

Ligações externas

  • «Obituario del New York Times» 
  • «La voz del piano» 
  • «Entrevista» 
  • «"La Música de Federico Mompou triunfa en Nueva York. Alicia de Larrocha al piano y el tenor José Carreras obtuvieron un enorme éxito en sus interpretaciones». ABC, 28 de marzo de 1978. Hemeroteca. 
  • «de Larrocha, the pianist who 'owned' Albeniz and Granados: EL Telégrafo, Londres» 
Controle de autoridade